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  • Ximena Caroliny de Sousa

UM OLHAR ACOLHEDOR PARA A PREVENÇÃO DA SUA SAÚDE MENTAL

O conceito de saúde mental, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), está relacionado à forma como uma pessoa reage às exigências, desafios e mudanças da vida, ao modo como harmoniza suas ideias e emoções, a sua capacidade de interação com as outras pessoas, seja no trabalho, na família ou nos estudos e como realiza atividades em benefícios próprios. Assim, o fato de ter ou alcançar a qualidade da nossa Saúde Mental está muito longe da total ausência de transtornos mentais.


A promoção em Saúde Mental acontece em ações que estimulem as potencialidades de uma pessoa ou grupo de pessoas, em busca de fortalecimento dos aspectos saudáveis.

O simples ato de falar sobre sua saúde, em si, já é uma importante forma de promoção. Sabemos que diversos são os fatores que podem influenciar a nossa saúde mental. As relações com a família, os amigos, a vizinhança, o trabalho, a educação, entre outros, impactam diretamente no nosso bem-estar.


Caso esteja, por exemplo, sentindo tristeza, insônia, oscilações no apetite ou na libido, sentimento de desesperança, entre outros sintomas indesejados, e já observa uma frequência e duração crescente, onde esses sintomas já impactam em suas atividades do dia a dia, esses são alguns dos sinais de sofrimento mental.



Prevenir uma doença é antecipar-se à sua ocorrência, ou cuidar para que ela não aconteça. Prevenção em saúde mental é um conjunto de estratégias que visam inviabilizar que um transtorno mental se instale ou, então, para reduzir os impactos desses transtornos na vida de um indivíduo.


Falar de prevenção em saúde mental é algo bastante complexo, pois, atualmente, mesmo com o avanço das neurociências, não é possível a prevenção de muitos dos transtornos psiquiátricos.


Entretanto, esforços de pesquisa concentram-se na detecção precoce dos transtornos mentais, o que aumentaria a probabilidade de intervenção precoce, diminuindo assim o risco de uma evolução crônica ou de sequelas graves.


Didaticamente, a prevenção em saúde mental é dividida em três categorias: prevenção primária, secundária e terciária.


A prevenção primária é destinada àquelas pessoas que não possuem transtornos e buscam diminuir os fatores de risco que venham a deixar o indivíduo vulnerável a um determinado transtorno como, por exemplo, uma ação contra agressão a mulher, ação contra abuso infantil, entre outros.


A prevenção secundária é destinada às pessoas que já possuem um quadro inicial de transtorno, sendo provável com essa prevenção, identificar e possibilitar o tratamento com quadros iniciais como, por exemplo, programas de rastreamento para depressão ou risco de suicídio, em que se detectam casos em estágios iniciais e que tendem a responder melhor a um tratamento precoce.


Na prevenção terciária, destinada às pessoas com o transtorno já instalado, ocorre a reabilitação e redução do prejuízo causado pelo transtorno instalado há mais tempo (o que se diferencia do secundário), tendo como exemplo as ações que buscam impedir que uma pessoa desenvolva uma comorbidade ou desenvolva hábitos ruins e não consiga aderir ao tratamento, o que favoreceria uma recaída.

COMO PEDIR AJUDA E POR ONDE DAR MEUS PRIMEIROS PASSOS?


Acolhimento e vínculo são decisivos na relação de cuidado. Nesta relação, ambos facilitam a construção da autonomia mediante responsabilização compartilhada e pactuada entre os sujeitos envolvidos nesta terapêutica.


Sim, o preconceito ainda é bastante presente na sociedade. Começando pelo lugar que a loucura ocupou na história. Como a Saúde Mental está no corpo e no meio, muitas vezes ela é concebida como uma fraqueza do sujeito, algo sobre o qual ele teria condições de atuar e não o faz.


Nesse momento, é importante combater o preconceito e sempre falar sobre o tema, propor debates e tentar fazer entender que todo mundo tem seu jeito de funcionar, mesmo que seja bastante diferente do seu jeito. Falar que um sofrimento alheio ao seu é besteira, não ajuda em nada.

  • Crie e/ou potencialize sua rede de apoio: família, vizinhos, amigo, trabalho, lazer, igreja, colégio entre outros;

  • Busque ajuda de um profissional especializado. Sabe aquele postinho de saúde perto de casa que você usa para quando se sente adoentado? Ele também oferece atendimento em Saúde Mental. Converse com seu médico. A consulta funciona como em qualquer outro problema de saúde: o clínico geral irá conversar com você, analisar seu histórico e avaliar seus sintomas. Se necessário, irá encaminhá-lo para um especialista, como um psiquiatra, psicólogo ou outro profissional indicado;

  • Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) fazem parte da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), responsável pela formulação de diretrizes e estratégias em Saúde Mental. Uma boa ideia é conversar com alguém de sua confiança sobre seus sentimentos e pedir que o acompanhe até a unidade de atendimento mais próxima. Nesses centros, profissionais de diversas áreas trabalham em conjunto. Você não irá conversar apenas com um psiquiatra, mas também com psicólogos, assistentes sociais e até nutricionistas. O objetivo deles é oferecer um atendimento multidisciplinar e humanizado, prestando atenção às particularidades do paciente e evitando qualquer tipo de julgamento.

  • Entre no Amar.Elo Saúde Mental e marque sua consulta online, escolhendo o profissional por quem deseja ser atendido. O atendimento online é seguro, feito no conforto da sua casa (ou de onde preferir) e com o Cuidado Além da Tela que os profissionais do Amar.Elo promovem tão bem.


Ximena Caroliny de Sousa Ximenes CRP 11/11088

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