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  • Carolina de Lourdes

VAMOS FALAR SOBRE DEPRESSÃO!

A depressão é considerada uma doença, um transtorno mental comumente relacionado ao humor deprimido, seguido de perdas de interesses, geralmente associado à sensação de menos valia, isolamento social, choro fácil, fadiga, alterações no sono, no apetite e crescente e constante irritabilidade.


O Ministério da Saúde apresenta estudos sobre depressão que apontam que o cérebro passa por diversas alterações químicas nos níveis de serotonina, hormônio responsável por transmitir impulsos nervosos para as células.


Com a evolução da sociedade, ingresso das tecnologias e outras demandas capitalistas, a depressão passou a ser considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um mal do século. Mais de 350 milhões de pessoas convivem atualmente com esse adoecimento, ainda tão cercado de tabus e preconceitos. Frequentemente, ainda se ouve comparativos entre a tristeza e a depressão de modo pejorativo.




Sabemos que a tristeza é um estado afetivo, normalmente temporário e associado à perda, frustração ou decepção. Já a melancolia é um conceito de determinante biológico, endógeno, geralmente associado ao fator genético.


Segundo a OPAS/OMS, o Brasil é o segundo país das Américas que mais sofre de depressão, apresentando números acima de 5,8% de sua população, independente de idade ou sexo. Porém o gênero feminino se destaca quanto ao alto índice de adoecimento por depressão.


Geralmente a depressão é desencadeada através de fatores exógenos e endógenos, estressantes, vivenciados de modo subjetivo por cada pessoa. Por isso tamanha importância de profissionais capacitados para realizar a escuta e coleta de informações sobre a história de vida de cada paciente. Alguns exemplos são: desemprego, término de relacionamento, luto, ingestão de substâncias psicoativas, solidão, predisposição genética, diagnósticos e tratamentos de doenças crônicas.


Pode se dar de modo leve, moderada ou grave, sendo esse um dos grandes fatores para o afastamento laboral e outros vínculos sociais. Cabe expressar atenção quanto às queixas relacionadas ao isolamento social, pensamentos negativos e autodepreciativos, ideação, planejamento e tentativa de suicídio.


Torna-se importante ressaltar que hoje existe tratamento ofertado em toda rede de saúde, inclusive pela rede pública. Assim, o paciente passa a ser acompanhado por uma equipe multiprofissional, que acolhe as queixas e direcionam o cuidado, seja de modo preventivo ou em suporte de tratamento.


Como sugestões de acompanhamento, orienta-se ao paciente uma melhoria na qualidade de vida. Inserção de atividades que estimulem o contato social, prazeres e práticas esportivas, a organização da qualidade do tempo, sono e alimentação, cuidado direcionado a autoestima e suporte medicamentoso – isso tudo sustentado pela psicoterapia.


Carolina de Lourdes Gomes da Silva CRP 11/04145


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